A Regência de Trinas – Brasil Império
Logo após a renúncia ao trono do Imperador Pedro I, em 7 de abril de 1831, e sendo o seu filho, o futuro D.Pedro II, menor de idade que tinha apenas 5 anos de idade e só poderia tomar posse aos 21 anos, os senadores e deputados presentes na Corte no dia da abdicação escolheram uma Regência Trina Provisória. Ela era composta pelos Senadores Nicolau de Campos Vergueiro, representante da facção política conservadora que participou do processo de abdicação do Imperador, José Joaquim Carneiro de Campos, o Marquês de Caravelas, ligado à família real, e o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva que poderia evitar agitações militares.
A Regência Trina Provisória governou três meses. Em 17 de junho de 1831, a Assembleia elegeu uma Regência Trina Permanente que durou até outubro de 1835. Dela faziam parte João Bráulio Muniz, representante do Nordeste, José da Costa Carvalho, do sul. Manteve-se no posto o Brigadeiro Lima e Silva, que ficou conhecido como “Chico Regência”. O Padre Diogo Antônio Feijó foi escolhido para a pasta da Justiça. O governo continuou nas mãos dos setores conservadores.
O critério geográfico da escolha dos dois primeiros foi uma forma de conciliar os interesses provinciais.