A Revolução Constitucionalista de 1932 – Era Vargas (Revolução de 1930)
A oligarquia paulista não aceitou sua marginalização, principalmente com a indicação do tenente pernambucano João Alberto como interventor de São Paulo.
Para melhor enfrentar o Governo Federal, foi formada em São Paulo a FUP (Frente Única Paulista) representada pela Aliança do PRP (Partido Republicano Paulista) e do PD (Partido Democrático).
Os Paulistas Exigiam:
- A nomeação de um interventor civil paulista para governar São Paulo;
- Uma nova constituição para o Brasil.
O Governo de Getúlio Vargas cedeu à primeira reivindicação, nomeando Pedro de Toledo como interventor de São Paulo. Mas a segunda reivindicação condicionou-se a convocação de uma constituinte o que ocorreria no ano seguinte. Getúlio Vargas sabia que a “normalização democrática” pretendida pelos paulistas, era aquela que possibilitaria às oligarquias o controle do processo eleitoral, garantindo-lhes a perpetuação no poder.
As manifestações continuaram e no dia 23 de maio de 1932 a reação contra um grupo de estudantes culminou com a morte de quatro jovens: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, origem do movimento M.M.D.C.
No dia 09 de julho de 1932 iniciou a luta armada. A chefia militar coube ao General Isidoro Dias Lopes e no Mato Grosso ao General Bertoldo Klinger, enquanto o comando civil ficou com Pedro Toledo e Francisco Morato. Vencidos pela superioridade federal, (armas, munições, aviões, navios), os paulistas renderam-se no dia 28 de setembro de 1932.
Do ponto de vista militar, a Revolução Constitucionalista de 1932, foi um fracasso, contudo foi um sucesso do ponto de vista político, pois em 1933 Getúlio Vargas promoveu eleições para a Assembleia Constituinte que se instalou no dia 10 de novembro de 1933, sendo responsável pela elaboração de uma nova Constituição.